30/04/2013

A Leitura, a Magia, a Vida








e










Isso não é uma comparação, nem uma crítica!!!

É apenas uma reflexão sobre a magia dos livros e a capacidade de nos transportar e fazer-nos viver várias vidas, inclusive em diferentes épocas.


Há algum tempo atrás, ganhei um livro totalmente novo. Eu, curioso como sempre, fiquei pensativo e é claro, louco pra ler o livro! Na época (que foi no finalzinho do ano de 2012) eu estava lendo A Erva do Diabo - de Carlos Castaneda, e fiquei maluco pra acabar logo de ler o livro pra começar O Reverso da Medalha - de Sidney Sheldon.

Enfim li o livro de 590 páginas em mais ou menos 2 semanas, o que pra mim foi uma vitória, pois até então, demorava mais de um mês pra ler cada livro! Terminando esse livro, que me prendeu completamente na história que se desenrola em mais ou menos 100 anos, pois o autor conta a história de uma família inteira, comecei a ler o livro Anjos e Demônios - de Dan Brown. E aí o motivo desse post e dessa reflexão:

O Dan Brown conta a história de UM ÚNICO DIA, num livro de 461 páginas!
Enquanto o Sidney Sheldon conta a história de mais de um século em 590 páginas!

Como isso é possível?

E é isso que achei extremamente interessante. Não estou aqui pra falar da escrita dos dois autores, muito menos pra comparar os dois livros, estou aqui pra falar da magia dos livros de nos transportar para épocas diferentes e nos fazer viver vidas e mais vidas em apenas poucas páginas. Em apenas quinhentas e poucas páginas, vivi a história da origem da família Blackwell e suas riquezas infinitas, vivi várias gerações de filhos, netos, bisnetos, esposas, maridos e amantes pelos quais Sidney Sheldon me guiou. Conheci os mais bizarros personagens e os mais carismáticos, desde os mais bondosos e inocentes até os mais perversos! Em Anjos e Demônios, conheci uma meia dúzia de personagens principais que foram se desenrolando durante a história, que tinha quatrocentas e poucas páginas. Personagens que viveram um só dia de aventuras, passaram por situações de extremo perigo e experiências de quase morte, livrando-se das artimanhas dos vilões da história e desvendando os segredos mais obscuros.

E aí, após ter lido esses dois livros, comecei a falar que eu já tinha vivido várias vidas em várias épocas diferentes, porque tenho disponível essa magia através da qual posso viajar, viver momentos inesquecíveis, sentir e conhecer pessoas, criaturas, divindades, etc.

Não importa o tipo de leitura, o nível de dificuldade, o tema principal e o autor, leia, somente leia. Somente assim você descobrirá o tamanho do prazer que você vai sentir e o quanto será bom para a sua vida!


Resumindo: Esses dois livros que postei as capas no início do texto, modificaram minha forma de ver o mundo da leitura e me incentivaram a adentrar mais profundamente nele, usufruindo de todas as suas vantagens!

Obrigado a todos pela visita!
Espero que gostem das minhas humildes palavras!




Fabiano Lobo

25/04/2013

Resenha A Cabana - The Shack



                Como prometido, estou aqui pra deixar a minha resenha desse livro que me atiçou tanto a curiosidade. Cuidado com os SPOILERS!!!

                A história começa com Mack (Mackenzie Allen Phillips), uma pessoa comum que vive pacificamente no Canadá, mas tem uma vida um tanto quanto “incompleta”, devido a um sentimento profundo que ele carrega consigo, o que ele chama de “A Grande Tristeza”. Desde o início, o autor tenta demonstrar que Mackenzie é uma pessoa comum, que possui seus problemas e suas alegrias, como todas as outras. Achei interessante isso, pois é uma forma de chamar o leitor pra entrar na história e se tornar um personagem dela. Em meio a algumas reflexões do personagem, como por exemplo o fato de o chão estar coberto de neve e um tempestade estar se aproximando ser um bom motivo pra todos ficarem em casa tranquilos com suas famílias, debaixo dos cobertores e assistindo a um filme, Mack resolve ir até a caixa de correio para ver se tinha recebido alguma coisa. Depois de retirar e ler um bilhete da caixa de correio, ele leva um baita tombo e se machuca bastante, enquanto se lembra do quanto queria que sua esposa estivesse ali naquele momento (ela é enfermeira!).
                Mack fica tão encucado com o tal bilhete e o que estava escrito nele, que até pensou ser algum brincadeira de mau gosto. O bilhete utilizava uma linguagem bem familiar e isso chamara a atenção dele, pois era estranho ter recebido um bilhete que aparentemente tinha sido escrito por Deus, dizendo que era pra encontrá-lo n’A Cabana, que é onde toa A Grande Tristeza começou. Esse é um ponto interessante do livro que poderíamos tirar várias reflexões para nossas vidas, como por exemplo - Enfrentar todos os nossos medos, livrar-se daquilo que nos perturba e, mesmo que seja arriscado, nunca desistir de algo que queremos fazer, por pensar que não vale a pena ou que não vá dar certo. É claro que estou contando bem resumidamente a história, mas mesmo sendo uma resenha, acho interessante chamar a atenção para alguns pontos, principalmente pra chamar a atenção pra leitura desse livro (Depois falarei um pouco sobre o projeto Missy também!).
                Por fim, como já era de se esperar (Lógico! Leitor que é leitor e crítico, sempre tenta adivinhar o que vai acontecer, mesmo que aquilo pareça bem óbvio!) Mack dá um jeitinho de ir até A Cabana, né?
                Em meio a tantas sensações e tantas lembranças, Mack se lembra de sua filhinha Missy, e do dia em que ela se foi para nunca mais voltar. Descrito detalhadamente no livro (hehehehe!), Mack sempre conta a ela a história de uma tribo de índios, onde uma moça sacrifica a sua vida para salvar o seu povo de uma doença grave. Missy, como uma garotinha inocente que possuía uma coleção de insetos e queria levá-la para passear no bosque com papai e seus irmãos mais velhos. A garotinha desaparece em um “descuido” (como é visto pelo personagem, que fica se sentindo totalmente culpado por isso) de seu pai e depois acabam descobrindo que ela foi pega por um maníaco conhecido como Matador de Meninas. O leitor vive o mesmo desespero que Mack e sua família viveram naquele momento. Fiquei pensando coisas do tipo: “Como isso é possível?” e “Me falaram que o livro era bom, mas só estou vendo tristeza!”
                Daí por diante foram só acontecimentos estranhos. Mack se encaminha para A Cabana e, ao chegar lá, se depara com um lugar bonito, limpo, novo e habitável. Como isso pode ser possível? Aquele lugar onde Mack encontrou os vestígios da morte de sua filhinha estaria agora dessa forma? Mack entra e descobre que ali moram 3 pessoas muito especiais: Papai (uma mulher negra enorme e bem humorada, Deus), Jesus (o mecânico) e Sarayu (uma mulher de aspecto oriental brilhante, o Espírito Santo).
                Mack vive um fim de semana inesquecível com essas 3 pessoas tão diferentes daquilo que ele imaginava e que sempre ouviu falar. O autor quebra várias regras, paradigmas e os personagens aos poucos vão respondendo várias perguntas que todos nós já fizemos um dia, fazendo o leitor se sentir aparentemente satisfeito em ver aquilo (pra mim principalmente, pois já tinha comentado sobre minha forma de pensar e, essa leitura me fez rever alguns pontos). A forma como são enxergados os sentimentos pelos outros, os pensamentos e sentimentos reprimidos e os medos e angústias que guardamos é muito interessante! Tudo é visto pelo lado positivo, mesmo sendo algo muito triste ou muito desagradável, como o fato que ocorreu com Mack. Mack se vê cheio de raiva e de julgamentos em seu coração e a todo tempo pensa nisso, pensa em uma só pergunta: “Por que Deus não impediu a morte da minha filha?”.
                O autor desvenda essas e outras perguntas que temos de uma forma excepcionalmente interessante. A visão de Deus que todos têm é colocada à prova, e o que acaba ficando no ar é um tipo de crítica a algumas doutrinas, e isso me chamou muito a atenção.
                E o final?
                Não vou entrar em muitos detalhes, mas o final deixa várias perguntas no ar, coisas pra podermos refletir e uma ligeira ideia de que tudo aquilo pode não ter acontecido realmente, senão dentro da cabeça do personagem principal... mas além de tudo, deixa também indícios de que foi tudo o mais verdadeiro possível!
                O livro é de uma riqueza inesgotável, com frases de pensadores em cada capítulo, nos fazendo refletir a cada página. Ao final, algumas páginas falando sobre o Projeto Missy (The Missy Project), que é um projeto de levar essa leitura para a maior quantidade de pessoas possível, ajudando a divulgar não só o livro, mas a ideia principal contida nele.
                O livro é leitura obrigatória pra todos os que gostam de refletir sobre doutrinas, religiões e espiritualidade. O livro nos leva a rever algumas ideias, fazer algumas reflexões e o mais importante, que eu acho que deve ser bem colocado aqui e o que mais me chamou a atenção é a ideia de convivência e amor com a família, a ideia de valorização das pessoas que nos rodeiam, a ideia de conversarmos com nossa consciência sempre, pois isso é o mais importante de tudo!
                E lembrem-se: “Nada é um ritual!”

14/04/2013

Minha estante!



O pessoal costuma postar fotos da estante de livros, resolvi apresentar a minha também. Esses são só os livros literários, os acadêmicos estão em outra estante.

Destacando:

Assassin's Creed - Renascença e Irmandade
Carlos Castaneda - A Erva do Diabo e O Poder do Silêncio
Sidney Sheldon - O Reverso da Medalha
Dan Brown - Anjos e Demônios (leitura obrigatória! - ganhei do meu irmão!)
Emily Bronte - O Morro dos Ventos Uivantes
Bram Stoker - Drácula
Khaled Hosseini - O Caçador de Pipas (ganhei do meu irmão!)
Fernando Ribeiro - Como Escavar um Abismo
Luiz Fernando de Oliveira - Sobre Meu Pequeno Mundo (ganhei do autor!)
Charles Baudelaire - As Flores do Mal
Juliano Gouvêa - Diário de Uma Fênix
William Peter Blatty - O Exorcista (ganhei de um grande amigo!)

E do lado ali minha coleção de cd's do Moonspell, só falta o Night Eternal e o Alpha Noir/Omega White