Acabei
de ler agora esse livro do qual todos falam e que eu tinha ficado curioso pra
ver com meus próprios olhos a história, pra poder tirar minhas próprias
conclusões.
E minha
conclusão: É uma obra de arte!
Citando Hazel Grace diretamente: “Pra acabar com o suspense”, eu gostei muito do livro,
apesar dos pontos apontados por quem já leu o livro como sendo extremamente
tristes e tal. Agora os comentários, sem spoilers, porque acredite, você não
vai querer saber nada sobre o final da história enquanto estiver lendo os
primeiros capítulos do livro.
O autor
nos presenteia com uma história extremamente bonita e realista, com personagens
marcantes e únicos, com situações difíceis e inusitadas, construídas da melhor
maneira possível. Os personagens possuem manias e costumes que ficam evidentes
durante a história e que nos cativam, pelo simples fato de serem pessoas
comuns, querendo ser pessoas comuns. Me identifiquei muito com as falas da
narradora, na qual John Green colocou um pouco de cada adolescente que vive
nesse mundo, com cada sentimento descrevendo a situação pela qual milhares de
pessoas passam durante toda a sua vida, juntamente com a família e amigos.
Como
comentei com uma amiga certa vez, a escrita é gostosa. O livro é gostoso
de se ler. Você lê rapidinho, quer sempre saber o que vem depois e, nem percebe
o quanto sua leitura evoluiu, justamente pela forma simples como o livro foi
escrito e a forma como nos identificamos com as falas e os personagens.
Provavelmente por causa de algumas paixões e manias que os personagens tem e
que eu tenho também. Talvez pelo quanto identifiquei meu próprio relacionamento com
alguns pontos do amor entre os personagens, talvez pelo fato de esse
livro ter constantemente me levado a pensar na vida e no quanto ela vale, no
quanto somos felizes e tristes a todo
tempo, no quanto as coisas boas e ruins podem acontecer conosco a qualquer hora
e em qualquer lugar. O autor é realista em todas as declarações. E o livro é
extremamente poético. Os personagens enxergam um sentido na vida de uma forma
que poucas pessoas conseguem, ou querem. Me identifiquei com o quanto as
paixões servem pra nos fazer seguir em frente dia após dia. Me identifiquei com
o quanto os sonhos nos levam a ter um objetivo na vida e no quanto são
necessários para a nossa existência. Me identifiquei com o fato de que o agora
é o mais importante, apesar de termos esses sonhos e vontades. Viver como se
não existisse amanhã. Enxergar as pessoas que nos amam como anjos que estão
aqui pra cuidar de nós e tornar nossa passagem por esse mundo algo menos
doloroso, por mais difícil que seja. A sabedoria que consegui enxergar nesse
livro é sem igual, e ele já vai pra lista dos meus favoritos, porque eu me
permiti ler algo que nunca tinha lido antes. Quem acompanha meu blog sabe o
tipo de leitura que eu gosto. E só vai entender quem já leu esse livro e se
permitiu sentir tudo o que ele se propõe a oferecer.
John
Green é um gênio!
Okay?
Uma das partes que mais gostei no livro, na sua versão de filme!
Fabiano Lobo
Sua resenha foi muito bem organizada! Gosto quando vejo/leio que alguém sentiu o livro e mudou seu modo de pensar a partir de um livro. Mas como eu disse na minha Resenha, não foi tudo aquilo que eu achei, e até quase o final, achei o livro chato, mas claro que é bonito e tem uma história real por trás dela.
ResponderExcluirBela resenha. Abraços
Gabryel Fellipe e algo - Confins Literários [agora em parceria com Rudimar Baroncello]