Herdado nos foi, um recanto fiel de luz eterna,
que guarda consigo, curioso, o desconhecido.
Um complexo equilíbrio entre água, ar, céu e terra,
Imprescindível à vida e inerente ao proibido.
O vento pelos ouvidos deleita-se ao luar,
E olhando ao alto, sobrevôo a rotina de estrelas.
O orgulho deposto à terra, quebra-se ao som do mar,
E me perco, assim, na imortalidade de vê-las.
Fugaz, o mistério aquece os olhos da cobiça humana,
Cedido pela ausência de cuidados posta à Terra.
O indivíduo perde ,amargamente, o afeto, pela gana,
E conspirada à ciência, a sociedade mata, morre; Erra.
Gritos ecoam, infinitos, numa insanidade mascarada,
Conduzidos por um caminho instantâneo de luz imortal.
Como traduzir atos e ações por tantos questionadas,
Se a intolerância é liberta pelo descontrole capital?
Resta-nos, apenas, a incerteza de dias possíveis,
envolvidos pelas mãos de quem, forte, acredita.
A união pode ressurgir do abismo à soluções cabíveis,
pois a alma é a porta dos desejos, reveladamente, infinita.